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HISTÓRIAS de JOGOS! 

Identidade RUBRO-NEGRA

Taça Sport Club Juiz de Fora (1917)

 

 

Flamengo 2 x 1 Sport Club Juiz de Fora (MG) 

 

Data: 29/07/1917

Estádio: José Procópio Teixeira

Gols: 

Lincoln (Contra) (1 gol)

Salema (1 gol)

 

Escalação:

 

Lapport, Antonico, Quadros, Soares, Dias, Milton, Geraldo, Galvão, Juca, Salema, Calvert.

Técnico: Gustavo de Carvalho

 

Público do Jogo: Sem informações

 

Árbitro: Altino de Carvalho

 

Jornais da época com dias de antecedência já traziam matérias sobre a primeira partida do Flamengo na cidade de Juiz de Fora. 

 

 

“ Vida Sportiva: FOOTBALL - A propósito do sensacional <match> de football que no próximo domingo vae-se travar no <ground> do largo do Riachuelo entre os primeiros <teams> do Sport-Club desta cidade e C. R. Flamengo, do Rio.” (O Pharol, 25 de julho de 1917, p. 2).

 

 

http://memoria.bn.gov.br/DocReader/258822/35586

 

 

O dia 29 de julho de 1917, entrava tanto para a história da cidade de Juiz de Fora quanto para a história do Clube de Regatas do Flamengo, como o dia em que aconteceu a primeira partida ou “match” do Clube Rubro-Negro na cidade.

 

 

“FOOTBALL - No “field” do largo do Riachuelo realizou-se ante-hontem o annunciado encontro entre o “team” do Sport Club, e o outro do C. R. Flamengo, do Rio, vencendo este pelo “score” de 2 “goals” a 1.

 

O “match” teve início às 3 e meia horas, perante grande assitencia, estando as “elevens” assim contituidas:

Sport Club: Nicomedes, J. Coelho, M. Couto, Ventania, Panconi, Lincoln, Boqui, Rondinelli, Hugo, Tavares, Carvalho.

C. R. Flamengo: Laport, Antonico, Quadros, Soares, Dias, Milton, Geraldo, Galvão, Juca, Salema e Calvert.

O “goal” do club local foi conquistado por Hugo, de um “penalty”; um do Flamengo por Salema e outro por Lincoln que, em uma defesa infeliz, vasou o “goal” de seu club. O Sport jogou sem treino e desfalcado de quatro de seus melhores elementos, que são: J. Antonio, Gusman, Manoel e Peres.” (O Pharol, 29 de julho de 1917, p. 2).

 

 http://memoria.bn.gov.br/DocReader/258822/35606

 

 

Clube de Regatas do Flamengo foi Campeão da Taça Sport Club Juiz de Fora.

 

 

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Amistoso Nacional (1925)

 

Flamengo 1 x 2 Industrial Mineiro (MG) 

Data: 04/10/1925

Estádio: José Procópio Teixeira

Gols: 

Nonô (1 gol)

 

Escalação: Batalha, Pennaforte, Hélcio, Hermínio, Roberto, Moura, Newton, Candiota, Nonô, Vadinho, Agenor.

Técnico: Joaquim Guimarães / José Fernando Carvalho Seabra / Juan Carlos Bertoni

 

Público do Jogo: Sem informações

Árbitro: Alcides Horta

 

O segundo jogo do Flamengo na cidade de Juiz de Fora, ainda no começo do século 20, foi contra o Industrial Mineira Foot-Ball Club.

 

“O Industrial Mineira Foot-Ball Club foi uma agremiação da cidade de Juiz de Fora (MG). O Tricolor Mariano Procópio e/ou “Campeão do Centenário” foi fundado na quarta-feira, dia 08 de Janeiro de 1919, por funcionários da Indústria de Fiação e Tecelagem Mineira. A sua sede e a Praça de Esportes, ficava localizada na Avenida dos Andradas, s/n, no bairro de Mariano Procópio, em Juiz de Fora. As suas cores (uma homenagem à bandeira da Grã-Bretanha): vermelho, azul e branco.”

 

https://historiadofutebol.com/blog/?p=124925

 

Uma semana antes da partida, os jornais já traziam notícias sobre o duelo entre Flamengo e o Industrial Mineira Foot-Ball Club.

 

O Flamengo virá a Juiz de Fora: No dia de agosto próximo futuro jogará nesta cidade com o Industrial Mineira a valorosa 1ª turma do C. R. Flamengo, da Capital Federal. Como todos sabem, o rubro-negro carioca possue actualmente um dos melhores teams do Brasil., accrescendo a circumstancia delle jogar completo aqui. Ao vencedor será offerecida uma bella taça <Bavaria>, oferta dos inteligentes industriaes V. Stiebler & Filhos. A directoria do Industrial prepara com capricho e carinho um vasto programma, afim de receber condignamente os distinctos sportmen cariocas. Parabéns, pois, ao club de Mariano pela brilhante e sensacional tarde desportiva que, dentro em breve, irá proporcionar o nosso público desportivo. SHERLOCK” (O Pharol, 20 de junho de 1925, p. 1). 

 

http://memoria.bn.gov.br/DocReader/258822/41548 

 

“O Flamengo jogará aqui no dia 27: O Industrial Mineira F. C., recebeu do C. R. Flamengo o seguinte ofício: Rio de Janeiro, 11 de setembro de 1925 - Ilmo. sr. presidente do Industrial Mineira F. C. - Mariano Procópio, Juiz de Fóra - Minas Geraes - Cumpro o grato dever de transmitir a v. s. a deliberação da directoria, em a sua última sessão realizada, de se responder ao vosso officiio de 1º do corrente mez, acceitando-se o convite para um encontro dos nossos teams, nessa cidade, no próximo dia 27, pelo que solicito  v. s. providencias para que o Flamengo tenha as necessarias passagens para o dia 26 pela manhã. Agradecendo ao Industrial Mineira F. C. a gentileza de preferencia ao Flamengo, valho-me da opportunidade para reiterar os protestos de elevada estima e distincta consideração. - (Assignado)  Borges Sampaio, secretário geral. SHERLOCK (O Pharol, 14 de setembro de 1925, p. 1).

 

http://memoria.bn.gov.br/DocReader/258822/41691

 

Durante os dias que antecederam o jogo na cidade, o jornal O Pharol apresentou matérias a respeito da partida. O “match” como era chamado os jogos de futebol na época era tratado como “O maior evento esportivo do ano”. O Flamengo já era tido como um dos melhores times do Brasil. 

O Flamengo teve seu revés na cidade e foi assim que foi descrito no jornal da época:

 

Vida Sportiva: A esplendida e merecida victoria de Industrial sobre o Flamengo por 2 a 1. 

A magnifica tarde desportiva de ante-hontem nunca mais sahirá da lembrança dos desportistas juiz-de-forenses, pois marcou ella o mais bello triumpho do foot-ball da cidade. 

O jogo magnifico desenvolvido pelo possante conjunto tricolor sobrepujou completamente a perfeita technica rubro-negra, sem favor nenhum, o mais perfeito (onze) nacional. 

A actuação dos quadros foi perfeita, sobresahindo no (team) visitante Batalha, Penn-Forte e Helcio, que formaram um triangulo de defesa magnifico, e à sua actuação deve o Flamengo não ter sido derrotado por maior score. 

A linha de halfs rubro-negra é regular, actuando Herminio, Roberto e Moura perfeitamente bem.

A linha de ataque, onde figuram quatro campeões do Brasil, é magnifica.

Ligeiro, passando bem e combinando melhor ainda, o quinteto atacante tem em Nonô, Candiota e Vadinho magnificos schoteadores.

Newton e Agenor são excelentes extremas, tendo actuado bem. A extrema, campeã do Brasil, foi excellentemente marcada por Tatú, o formidavel médio da cidade.

O team victorioso não podia jogar melhor, porque jogou assombrosamente.

Atuaram seus elementos, desde Mangueira até Lélé, com muita vontade de vencer.

A parelha de backs actuou bem, estando Jovelino e Ducca perfeitos e seguros.

A linha média do Industrial jogou magnificamente, não só na marcação que foi perfeita, como no auxilio preciso á linha de ataque, que, sentindo-se apoiada, desenvolveu estupendo e surpreehendente jogo, estonteante a melhor parelha de zagueiros do Brasil, Pennaforte e Helcio, que, apesar de tudo fazerem e de se desdobrarem, cederam por duas vezes, deixando cahir o posto ocupado por Batalha.

A actuação  de Acyr, o melhor half direita do Estado, sobresahiu-se magnificamente, marcando com inteira perfeição a ala esquerda do team Flamengo.

O trio de ataque tricolor, Lopes, Chiquinho e Moraes, foi perfeito na combinação , principalmente nos arremates, schotando os tres magnificamente.

Alencar e Tatu marcaram muito bem, não deixando passar nem uma vez a possante linha rubro-negra. As extremas Bibi e Lélé atuaram perfeitamente, principalmente, aquelle, que, com Moraes, fórma a melhor ala direita do Estado de Minas.

O JOGO

Com uma assistencia colossal, deram entrada no campo os teams assim escalados:

Flamengo - Batalha, Pennaforte e Helcio; Herminio, Roberto e Moura; Newton, Candiota, Nônô, Vadinho e Agenor

Industrial - Mangueira, Jovelino e Ducca; Acyr, Alencar e Tatú; Bibi, Moraes, Lopes, Chiquinho e Lélé.

1º TEMPO

A’s 3,55 da tarde, dá a sahida o Industrial, que em magnifica combinação leva a bola ao posto de Batalha que é obrigado a intervir, tirando-a dos pés de Chiquinho que quasi abre a contagem a um minuto de jogo.

Firma-se  o Industrial no ataque e faz forte pressão na defesa visitante.

Pennaforte concede corner, que, tirado, nada produz. O Flamengo tenta avançar, mas é repelido pelos médios tricolores. A superioridade do (onze) local é manifesta. Avança a linha tricolor e Lopes, em magnifica entrada, desfere formidavel pelotaço a goal, fazendo Batalha corner. Tirado bem, é melhor escorado por Moraes, que, de cabeça, a’s 4,11 faz o primeiro ponto da tarde para os seus. O enthusiasmo da assistencia é formidavel. Dada a sahida, o jogo assume extraodinaria movimentação. O Flamengo se esforça grandemente, mas a marcação da defesa local é perfeita. Volve o Industrial atacar. Batalha apara pelotaços de Chiquinho, Lopes e Moraes. Pune o juiz of-side de Lélé. A’s 4,14, Mangueira faz a sua primeira defesa de forte tiro de Candiota. Continúa a pressão do tricolor, fazendo corner Helcio. Linda defesa de Batalha, de um violento tiro de Bibi. A partida então torna-se magnifica. 

A assistencia, deante da actuação perfeita do team local, delira.

O Flamengo trabalha fortemente, mas não consegue chegar ao posto de Mangueira. A linha de avantes tricolor joga perfeitamente. Moraes é ovacionado e actua sem falhas. Chiquinho e Lélé dão um trabalho insano a Pennaforte, que se desdobra maravilhosamente. Ataca o Flamengo. Nônô entra e shuta forte, Mangueira apara brilhantemente. Ducca faz corner, que tirado nada produz.

2º TEMPO

A’s 4,50 dadá a sahida o Flamengo, que perde a bola. Ataca o Industrial, obrigando defesa de Batalha, de um forte tiro de Bibi, que joga muito bem. Ataca o Flamengo. Nônô e Vaddinho escapam, salvando Acyr o seuposto admiravelmente.

O feito do grande  médio  mineiro é fartamente applaudido. Mangueira produz uma defesa assombrosa, de possantissimo e calculado tiro de Nônô. Volve o Industrial ao ataque, dando Lélé formidavel pelotaço a goal, fazendo Batalha estupenda defesa. Avança o Flamengo, occasionando uma defesa apertada do team local,, sendo, por essa occasião, marcado, pelo juiz, um penalty contra o Industrial. Ha protestos da assistencia, mas é batida a penalidade por Pennaforte, fracamente,, fazendo Mangueira a pegada e enviando a pelota aos seus, que atacam celeres o posto de Batalha,, obrigando-o a intervir.

Lélé machuca-se, fracturando o braço, sendo o jogo suspenso. O extrema tricolor não mais regressou ao campo, sendo substituido por Coelho, após 15 minutos.

Reiniciada a partida, ataca o Flamengo. Nónó aperta um dos zagueiros e a bola, espirrando, vae ter á cabeça de Candiota, que marca o primeiro e unico ponto da phalange rubro negra.

O feito do melhor meia direita brasileiro é grandemente applaudido. A peleja assume proporções magnificas. O Flamengo tudo fez para vencer. A movimentação de Pugna é grande, os ataques e defesas se succedem e ambos os lados. O enthusiasmo  da assistencia é enorme. O Industrial continúa a actuar magnificamente. Ducca, o veterano e festejado zagueiro dos nossos campos, apossa-se da pelota e escapando ccentra admiravelmente, indo a bola aos pés de Chiquinho, que com formidavel tiro emenda, fazendo, debaixo de enorme delirio da assistencia, o magnifico goal da victoria.

O entusiasmo toca o auge. Ouvem-se brados de alegria e estrugem de todos os lados acclamações delirantes ao feito de Chiquinho.

Dahi por deante a peleja torna-se emocionante; o Flamengo ataca impetuosamente,, mas a defesa tricolor nada concede. 

Acyr, Alencar e Tatú actuam intelligentemente. O quinteto rubro negro não consegue transpôr a defesa. A linha do Industrial continúa a fazer forte pressão, fazendo Batalha  tres defesas seguidas. 

E, às 5 e 30 da tarde, dá o juiz r finda a emocionante partida, com a victoria do Industrial pela significativa contagem de 2 x 1.

Actuou a partida o sr. Alcides Horta, que agiu o contento. A assistencia invade o campo victoriando os heróes da tarde sendo todo o (team) carregado em triumpho.

Os nossos parabéns ao valoroso (onze) Industrialense, pelo feito qque se orgulha, hoje, Minas Geraes inteira. (O Pharol, 06 de outubro de 1925, p. 1). G.

 

http://memoria.bn.gov.br/DocReader/258822/41743

 

Amistoso Nacional (1943)

 

 

Flamengo 5 x 1 Tupi (MG) 

 

Data: 07/11/1943

Estádio: Salles de Oliveira

Gols: 

Tião (1 gol)

Jayme de Almeida (1 gol)

Pirillo (1 gol)

Nandinho (1 gol)

Vevé (1 gol)

 

Escalação: Jurandyr, Artigas, Gualter, Biguá, Modesto Bria, Jayme de Almeida, Nilo,  Tião,  Pirillo, Nandinho, Vevé.

 

Técnico: Flávio Costa

 

Público do Jogo: Sem informações

 

Árbitro: Oscar Pereira Gomes

 

De acordo com o jornal Lavoura e Comercio, o Flamengo venceu folgadamente, a primeira goleada do Rubro Negro em Juiz de Fora foi categórica.

 

 

“FLAMENGO, 5 X TUPI, 1

 

Jogando em Juiz de Fora, contra o Tupi, o Flamengo venceu folgadamente pelo escore de 5 x 1.”  (Lavoura e Comercio, 08 de novembro de 1943, p. 3). 

 

http://memoria.bn.gov.br/DocReader/830461/2536

 

 

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Amistoso Nacional  (1946)

 

 

Flamengo 3 x 2 Tupi

 

Data: 10/03/1946

Estádio: Salles Oliveira

Gols: 

Vevé (1 gol)

Adilson (1 gol)

Laxixa (1 gol)

 

Escalação: Jurandyr, Newton Canegal - Norival / Norival - Newton Canegal, Quirino, Laxixa, Modesto Bria, Jayme de Almeida, Adilson, Velau - Tião / Tião - Velau, Pirillo, Perácio, Vevé.

 

Técnico: Flávio Costa

 

Público do Jogo:

 

Renda: Cr$40.000,00

Árbitro: Moacir Almeida Braz

 

Sem agenda oficial na capital federal (O Rio de Janeiro era a capital do Brasil, até a construção de Brasília em 1960) o Flamengo resolveu mandar seu time profissional para um amistoso contra o Tupi na cidade de Juiz de Fora.

 

 

http://memoria.bn.gov.br/DocReader/112518_01/25696

 

 

A partida tão esperada, principalmente pelo fato que a equipe rubro-negra tinha em seu elenco alguns jogadores que faziam parte da seleção brasileira.

 

“Interesse ainda maior pelo motivo de integrarem o esquadrão rubro-negro carioca, alguns elementos de maior evidencia na seleção brasileira que disputou as ultimas “copas”, Rocae Rio Branco e Sul-Americano Extra de Football”. (Jornal dos Sports, nº 5.080, 12 de março de 1946, p. 4).

 

 

http://memoria.bn.gov.br/DocReader/112518_01/25711

 

 

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